Conteúdos: algo para se pensar...

Falar sobre conteúdos a serem trabalhados com os alunos em sala de aula, "hoje" é mais complexo. Digo "hoje", porque as informações, os estudos, as capacitações e formação de professores, trouxeram novos sentidos à palavra "conteúdo". Entende-se a partir desses conhecimentos adquiridos, que o conteúdo a ser trabalhado não é puro e simplesmente trabalhar e abordar temas aleatórios ao cotidiano, ao contexto e as necessidade do educando, sem garantias de aprendizado.
Percebe-se que a aprendizagem não acontece mais com uma transmissão de conhecimentos, muitas vezes desnecessários, porém muitos professores, inclusive alguns que participam das capacitações e formações, não mudam sua prática, ainda estão presos aos conteúdos .
É preciso que o professor faça mais leituras e mais reflexões sobre sua prática pedagógica para diferenciar os conceitos usados atualmente e propor atividades significativas e desafiadoras para nossos educandos.

Desafios na sala de aula desenvolvem a inteligência.

No inicio do artigo : Perguntas Inteligentes: o que é isso? de Beatriz e Iris, as autoras afirmam duas certezas concluidas após muitas discussões e leituras, a metologias adotada pelos professores revelam seus entendimentos quanto ao processo de aprendizagem e as concepções deste processo determinam as funções e os papéis que assumem em sala de aula.
Particularmente, concordo com essas colocações pois nossa prática pedagógica expressa e revela nossas concepções e o que entendemos do processo ensino-aprendizagem.
Entendo que se o professor estiver consciente de sua práxis, pautado numa teoria e conhecedor de suas concepções, ele propiciará aos seus educandos a oportunidade de construção do conhecimento, desenvolvendo atividades significativas que realmente estimulem leituras, propiciem autonomia e desafiem o pensamento e a investigação, efetivando o desenvolvimento da inteligência.

Nossas dúvidas geram projetos...

Li um texto muito interessante e gostei muito. O texto se intitula: Qual é a questão? de Beatriz C. Magdalena e Iris Elisabeth Tempel Costa e refletindo sobre os exemplos citados, pude reconhecer que realmente as crianças são curiosas e levadas à descoberta para responder seus questionamentos.
Pude verificar com a leitura, que a criança interagindo com o meio e seus elementos, constróe seus conceitos sobre o mundo em que vive.
Refletindo a leitura e lembrando a vivência da sala de aula, posso afirmar que a criança busca ampliar e formalizar seus conceitos sobre algo, a partir das das dúvidas que possue sobre o mesmo.
Parafraseando as autoras do texto: "É a natureza da questão que levantamos que determina o que precisamos buscar, o que investigar". São essas questões, essas dúvidas que devem originar os nossos projetos na escola. É preciso dar voz e vez aos nossos educandos para que possam participar na escolha e construção dos projetos, na busca de soluções para suas dúvidas.
Tornar a sala de aula um espaço desafiador, de construção, de investigação, um ambiente prazeroso e criativo que possibilite a criação e recriação de conceitos de mundo.

Curiosidades sobre aranhas

Recentemente foi descoberta uma teia de aranha milenar,considerada a mais antiga do mundo. Datada de 110 milhões de anos, segundo a revista científica "Science". O fóssil, que agora faz parte da coleção da Fundação Conjunto Paleontológico de Teruel-Dinópolis, é um fragmento de teia de aranha com insetos capturados em uma estalactite de âmbar de cerca de 110 milhões de anos e pertence à época Cretácia Inferior.
Na teia de aranha, que segundo os analistas foi construída por uma espécie do grupo das Araneae, foram encontrados uma mosca, um escaravelho e uma vespa, parasita de ovos de baratas com o abdômen furado e cheio de resina fóssil.
Segundo os autores do artigo da "Science", tudo indica que os insetos serviram de alimento a uma aranha: mostram o abdômen furado e cheio de resina fóssil. É provável que a aranha tenha sugado seus tecidos internos após inocular os sucos digestivos. Uma vez mortos e vazios, ficaram mergulhados na resina.
Além disso, a pequena vespa está presa por um conjunto de fios que amarram eficazmente a pata.
A teia achada na peça de âmbar de Teruel desperta "um grande interesse científico" por outras duas razões: apresenta gotas originariamente pegajosas, e a geometria de uma parte indica que os fios que formavam a rede estavam dispostos de maneira regular. A teia tinha uma estrutura circular e estava formada por uma espiral pegajosa sobre um sistema de fios radiais.
O registro mais antigo desta característica das aranhas é um fio com gotas pegajosas encontrado em um âmbar do Líbano que tinha entre 124 e 138 milhões de anos.
Os analistas explicam no artigo da "Science" que as aranhas têm "um importante papel ecológico no ecossistema terrestre desde sua aparição, há cerca de 385 milhões de anos", e conseguiram sobreviver graças ao uso do fio e à construção de diferentes tipos de teias para capturar insetos voadores e saltadores.
Além disso, a datação da tela fóssil coincide com a diversificação explosiva das plantas com flores e dos insetos de grupos polinizadores, que estabeleceram uma relação simbiótica nos meios terrestres, antes ocupados por coníferas e afins.
Portanto, segundo os autores da descoberta paleontológica, "graças a este fóssil é possível afirmar que, sem dúvida, as aranhas influenciaram na evolução inicial dos insetos polinizadores".
Fontes da Universidade de Valência informaram que os autores da descoberta e do artigo da "Science" foram três cientistas: o colaborador Enrique Peñalver, do Instituto Cavanilles de Biodiversidade e Biologia Evolutiva; o pesquisador Xavier Delclós, do Departamento de Estratigrafia, Paleontologia e Geociências Marinhas da Universidade de Barcelona; e o analista David Grimaldi, do American Museum of Natural History, de Nova York.

TEIAS DE ARANHA LHE INTERESSA?

Se as aranhas e suas teias lhe interessam então você ficará extasiado ao visitar o trabalho da nossa equipe, pois, estamos desenvolvendo um trabalho sobre teias e suas fiandeiras. O trabalho é muito interessante pois discorre sobre os vários formatos das teias, suas características, as espécies, espessura, como acontece a fabricação das teias e muitas curiosidades.

Um pouco de mim....

Me chamo Neusa Ana Angioletti e tenho 45 anos. Moro e nasci em Apiúna, uma cidadezinha pequena mas muito aconchegante, cidade das tangerinas com mais de 100 cachoeiras e esperando sua visita. Sou professora e atualmente trabalho na GERED de Ibirama que fica a 25 km de minha cidade. Atuo como Integradora de Tecnologias, coordenando o NTE (Núcleo de Tecnologias Educacionais) onde capacitamos professores com Salto para o Fututro, TV Escola e Proinfo Integrado. Estou cursando uma especialização em Mídias na Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Sou amante da leitura e realizo ações para incentivar a mesma, nas escolas e por onde passo. Aguardem novidades!!!!